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Fim de ano pode sobrecarregar saúde mental

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    Editor Paranashop
  • há 8 horas
  • 3 min de leitura

Especialista cooperado da Unimed Curitiba dá dicas de como lidar com os sentimentos nesta época


Especialista cooperado da Unimed Curitiba dá dicas de como lidar com os sentimentos nesta época
Crédito: iStock

Apesar de ser um momento de festas e reencontros, o fim de ano pode ser emocionalmente desgastante para muitas pessoas. A pressão por atender às expectativas sociais e familiares, a autocobrança para cumprir metas antes do ano terminar e a frustração por não ter colocado em prática as promessas de Ano Novo, podem prejudicar a saúde mental. 


Para Gustavo Sehnem, psiquiatra e médico cooperado da Unimed Curitiba, essa cobrança por sentir felicidade e gratidão tende a aumentar a autocrítica e a ansiedade. “Ao invés de focarmos no que deixamos de fazer, seria interessante olharmos para as muitas coisas positivas que aconteceram e que conseguimos executar. Também é importante não ignorar o estresse e a sensação de esgotamento e insuficiência, por exemplo”, afirma o médico.


Com relação às festas, a principal orientação é buscar um equilíbrio entre as obrigações sociais e o respeito às próprias vontades. “Alguns eventos são importantes, mas podemos torná-los mais leves. Evitar assuntos que gerem desconforto e conduzir a conversa para diálogos saudáveis e mais tranquilos ajuda a tornar o momento mais agradável. Participar dos encontros e depois dedicar-se a atividades que trazem satisfação também é uma boa estratégia”, orienta.


Emoções complexas

Entre os fatores que podem contribuir para o aumento do sofrimento emocional no fim do ano estão comparações e balanços pessoais, pressão por convivência, ritmo intenso de atividades, sobrecarga de tarefas, prazos no trabalho, gastos extras e dívidas, situações como perdas, luto ou separações e a exigência de estar sempre disponível.


“Oscilações de humor fazem parte da experiência humana. No entanto, quando a tristeza se prolonga por semanas, há perda de interesse pelas atividades cotidianas ou surgem pensamentos negativos persistentes, esses são sinais de preocupação”, alerta o médico.

Em situações assim, buscar apoio profissional é essencial. Psicólogos e psiquiatras podem auxiliar na identificação das causas do sofrimento e na adoção de estratégias adequadas de cuidado.


A sensação de transição de um ciclo que acaba e outro que começa pode intensificar as emoções, tornando o período mais suscetível para quem já lida com ansiedade ou depressão, mas algumas medidas preventivas podem ajudar nessa época:


Estabeleça limites: aprender a dizer não. Defina o que é viável para você sem comprometer seu bem-estar e evite sobrecargas sociais ou financeiras.


Pratique o autocuidado: reconheça suas conquistas e permita-se não atender a todas as expectativas.


Modere o uso das redes sociais: a vida idealizada online pode intensificar comparações e frustrações.


Busque apoio profissional: uma consulta médica pode ser decisiva para lidar com o estresse e a ansiedade.


Reavalie expectativas: defina metas realistas. Aceitar que o fim de ano não precisa ser perfeito pode contribuir para uma vivência mais leve.


Sobre a Unimed Curitiba

Maior operadora de planos de saúde do Paraná, com quase 45% do mercado, a Unimed Curitiba está entre as cinco maiores do Sistema Unimed. Com 53 anos de atuação, reúne quase cinco mil médicos cooperados ativos, dois mil colaboradores e 650 mil clientes em Curitiba e outros 24 municípios da região metropolitana. Sua rede credenciada é composta por 369 prestadores, entre clínicas, hospitais e unidades laboratoriais, das quais 22 são próprias (Unimed Laboratório). Além da sede administrativa, possui unidades assistenciais, o Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima e o Espaço Saúde.

Saiba mais em www.unimedcuritiba.com.br ou acesse as redes da cooperativa no Facebook, Instagram, LinkedIn, YouTube, Spotify e TikTok.

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