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30% das crianças já tiveram contato online com desconhecidos: especialista alerta para responsabilidade dos adultos na proteção digital

  • Foto do escritor: Editor Paranashop
    Editor Paranashop
  • 13 de out.
  • 2 min de leitura

Na Semana da Criança, Escola Atuação promove debates sobre segurança online e educação digital para famílias e estudantes


30% das crianças já tiveram contato online com desconhecidos
Divulgação

O comportamento digital de crianças e adolescentes tem chamado atenção de pesquisadores e educadores no Brasil. A pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024 revelou que 83% dos jovens têm perfis em redes sociais, sendo que 71% utilizam o WhatsApp diariamente, seguidos por YouTube (66%), Instagram (60%) e TikTok (50%). Outro dado apresenta que 30% dessas crianças e adolescentes já tiveram contato online com alguém que não conheciam pessoalmente.

Esse cenário é reforçado por um levantamento da empresa Unico, em parceria com o Instituto Locomotiva, que apontou: uma em cada três crianças e adolescentes possui perfil totalmente aberto em redes sociais, o que aumenta a exposição e a vulnerabilidade.


Diante desses números, a Escola Atuação incluiu na programação da Semana da Criança atividades voltadas ao debate sobre educação digital, segurança na internet e responsabilidade compartilhada entre família e escola. A proposta é incentivar reflexões que contribuam para práticas mais conscientes e seguras no ambiente online.


Para a psicopedagoga e conselheira familiar da Escola Atuação, Esther Cristina Pereira, o diálogo entre adultos e crianças é fundamental. “Os pais precisam entender que não se trata apenas de restringir o tempo de tela, mas de conhecer os aplicativos que os filhos usam e conversar sobre os riscos. A presença e a orientação da família são essenciais nesse processo”, explica.


Ela reforça que a construção de hábitos digitais seguros depende de uma ação conjunta. “É uma responsabilidade coletiva. Quando família e escola trabalham lado a lado, a tecnologia se torna uma aliada do aprendizado e do desenvolvimento saudável das crianças”, completa Esther.

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