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Simples Poemas

  • Foto do escritor: Da Redação com Assessoria
    Da Redação com Assessoria
  • 26 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Aos 92 anos, Maria Suzana Ribeiro da Silva lança seu primeiro livro de poesias

Simples Poemas é uma viagem pelas memórias e sentimentos de Maria Suzana Ribeiro da Silva. A escrita começou a aparecer em sua vida quando os filhos e netos já estavam crescidos. Nos poemas, ela recorda a infância, a adolescência, e a vida adulta em seus momentos felizes e difíceis. “Eu não costumo dar valor às coisas que faço. Acho que tudo é simples. Então, quando escrevi esses poemas, achei que eram muito simples, por isso o nome”, revela a autora, hoje com 92 anos. Lançado pela Editora Madrepérola, Maria Suzana encontrou na poesia uma forma de eternizar suas memórias e emoções. Seus versos, escritos com simplicidade e profundidade, capturam a beleza da natureza, a força da família e a essência da vida. Poemas guardados A neta de Suzana, a atriz e jornalista Aneliza Paiva, conta que os poemas ficaram guardados por décadas em um caderno e agora ganham leitores nesta publicação. “Ela sempre escrevia acrósticos e poemas em nossos aniversários, sempre com seu caderno onde guardava os poemas. Uma prima imprimiu o conteúdo, mas ele seguiu guardado com ela”, relembra. No final do ano passado, a avó mostrou o impresso com mais de 100 poemas para a neta. “Vi que era algo bom para ser publicado, mostrei para algumas pessoas, uma delas a Karen Debértolis, que indicou a Editora Madrepérola.” O livro traz poemas escritos entre 1998 e 2009 e é um tributo à capacidade humana de transformar experiências em arte, mostrando que a poesia pode florescer em qualquer lugar e em qualquer fase da vida. O livro “Simples Poemas” pode ser adquirido no valor de R$30,00 pelo e-mail anelizapaiva@gmail.com . Simples poemas Quantas vezes desejei Ao mundo inteiro gritar Mostrar meus pensamentos Ocultos dentro do peito, Precisava dar um jeito Aliviar essa ansiedade. Depois de tanto esconder Pude compreender A emoção recebida, Era uma realidade Dentro de mim escondida. Faze-la vir à tona Não tinha capacidade Não sentia-me preparada Achava que a faculdade Que nunca pude fazer Limitava-me a vida Então sempre escondia Às coisas que escrevia. Só tinha liberdade Falando com o papel Pois ele tudo aceitava Jamais me criticava E assim fui percebendo Que a danada inspiração Aumentava cada dia. Eu tinha que revelar Tudo que fazia Aos poucos fui entendendo Que apesar da simplicidade Eu adorava escrever Mas minha preocupação Era a caligrafia. Depois de tanto esconder Resolvi ser transparente Mostrando minhas escritas Á pessoas entendidas, Grande foi a surpresa Ao sentir-me valorizada E assim muito feliz Percebi que perdi tempo Não aproveitando o talento Que veio de algum lugar. Mas sei que sempre é tempo Quanta gente posso alegrar Esqueço o que não fiz Por medo do preconceito Mas com o apoio recebido Aos Poucos fui sentindo Que esse valor não estava Numa simples caligrafia E sim no sentimento Que brota dentro da mente. Agora sem receio Escrevo todos os dias Envio sempre mensagens As pessoas mais queridas Me sinto mais feliz Tudo valeu a pena De repente as coisas que faço Se transformam em Simples poemas.

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