Rinite alérgica atinge 26% das crianças no Brasil e exige cuidados especiais na primavera

Cuidados simples ajudam a reduzir os impactos da estação na rotina dos estudantes

Com a chegada da primavera, aumentam os riscos de crises respiratórias em crianças. No Brasil, estima-se que cerca de 26% tenham rinite alérgica, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). A estação também é considerada um período crítico para o desencadeamento de sintomas como espirros, obstrução nasal, coriza e coceira, especialmente entre crianças e pessoas com doenças respiratórias crônicas, conforme a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

Na Escola Atuação, a equipe de saúde tem reforçado os cuidados preventivos. A enfermeira Luiza Reikdal explica que medidas como manter as salas arejadas e redobrar a limpeza para diminuir o pó são fundamentais. “Além desses cuidados que são básicos, sempre insistimos para que os estudantes bebam bastante água, já que a ingestão de líquidos favorece a prevenção da rinite”, afirma.

Durante as atividades externas, os cuidados se estendem. “Orientamos os estudantes a não tocarem nas plantas por causa do pólen e reforçamos a importância da higienização das mãos após o contato com áreas verdes”, destaca Luiza. Além disso, sinais como secreção nasal ou ocular, tosse persistente, pigarro e dor de cabeça frequente são observados de perto pela enfermaria para encaminhamentos quando necessário.

A iniciativa reforça o compromisso da Escola Atuação em oferecer um ambiente saudável e seguro, alinhando ações de prevenção às necessidades da comunidade escolar e estimulando a parceria com as famílias para o cuidado com a saúde das crianças. “Nosso objetivo é garantir que cada estudante tenha condições de aprender e se desenvolver em um espaço que valoriza o bem-estar em todas as estações do ano”, conclui a diretora Carolina Pereira Frizon.