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Próstata: aumento benigno ou câncer? Entenda como é possível saber a diferença

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    Editor Paranashop
  • há 3 horas
  • 3 min de leitura

Exames investigam a origem desses problemas, que acometem a população masculina, em geral, durante a terceira idade.


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Com o envelhecimento, as queixas dos homens relativas ao aparelho urinário, principalmente à próstata, se tornam muito corriqueiras. As mais frequentes são a dificuldade em iniciar o fluxo, o jato fraco, a necessidade de ir à noite no banheiro e a sensação de não esvaziar a bexiga. Segundo o médico oncologista especializado em câncer de próstata, Pedro Masson, da Oncologia D’Or, esses sinais indicam, na maior parte das vezes, o crescimento benigno da próstata, conhecido por hiperplasia prostática, uma vez que boa parte dos tumores de próstata é assintomática. “O câncer só provoca sintomas quando está em estágio avançado. Daí a importância de o homem fazer o rastreamento”, explica o especialista.


Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais comum nos homens, sendo 75% deles diagnosticados a partir dos 65 anos. Em 2025, o Instituto Nacional do Câncer estima que devem ocorrer 71.730 novos casos dessa doença1, que, se identificada de forma precoce, tem até 90% de chance de cura.


Integram o grupo de risco as pessoas a partir dos 50 anos, aquelas com histórico familiar de câncer, os negros e os indivíduos com síndrome metabólica (hipertensão, diabetes e obesidade), além dos profissionais expostos a metais, radiações e agentes cancerígenos usados na produção da borracha. 


Rastreamento

As Sociedades Brasileiras de Urologia (SBU), de Oncologia Clínica (SBOC) e de Radioterapia (SBRT) recomendam que os médicos informem seus pacientes com 50 anos ou mais sobre os benefícios do rastreamento por meio do toque retal e da dosagem sanguínea do PSA (sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico).O PSA é uma proteína produzida na próstata, cujos níveis elevados podem indicar a existência de um tumor. Porém, essa alteração ocorre também em razão de quadros infecciosos ou aumento do tamanho da próstata.


“Por isso, o paciente precisa realizar o exame físico para a identificação de nódulos palpáveis na parte posterior da próstata”, observa o oncologista Pedro Masson. O rastreamento nos demais grupos de risco deve começar aos 40 anos. Segundo a SBU3, o preconceito e a desinformação são os principais responsáveis pela recusa dos homens em fazer o exame físico. 


Terapias distintas para doenças diferentes

O tratamento dos casos leves e moderados da hiperplasia prostática requer o uso de três classes de medicamentos: os inibidores da 5-alfa-redutase, os alfabloqueadores e os fitoterápicos. Na falta de resposta a essas terapias, recomenda-se a cirurgia para remover o excesso de tecido da próstata que bloqueia a uretra, dificultando a micção e obrigando a ida frequente ao banheiro.


Já o câncer de próstata, em seu estágio inicial, demanda tratamentos localizados, que consistem em terapia hormonal, cirurgia e radioterapia. Recém-introduzida no Brasil, a cirurgia robótica permite a retirada da próstata com incisões pequenas e alta precisão, proporcionando a recuperação mais rápida do paciente e menor risco de complicações.


Para pacientes com câncer de próstata metastático, o tratamento mais recente é o PSMA-Lutécio 177. Trata-se de uma substância radioativa que danifica o DNA da célula cancerígena e provoca sua morte. O tratamento demanda de quatro a seis aplicações, sendo melhor tolerado que a quimioterapia. 


Referências

  1. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2022.

  2. Posicionamento da SBU, SBOC e SBRT sobre o rastreamento do câncer de próstata. Disponível em Link.

  3. Sociedade Brasileira de Urologia. Disponível em Link

 

Oncologia D’Or

A Oncologia D'Or opera uma rede com mais de 60 clínicas em 12 estados brasileiros e no Distrito Federal. Seu corpo clínico é formado por mais de 500 especialistas em oncologia, radioterapia e hematologia, que, junto às equipes multiprofissionais, entregam um cuidado integral, personalizado e de excelência ao paciente.

Em estreita integração com grande parte dos mais de 79 hospitais da Rede D'Or, a instituição proporciona uma experiência assistencial abrangente, combinando terapias avançadas e os modelos mais modernos de medicina integrada, assegurando agilidade, eficiência e segurança em todas as etapas do tratamento oncológico, desde o diagnóstico até a recuperação.


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