Parece que foi ontem...
- Da Redação com Assessoria
- 7 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
Paiva Netto
Estou comemorando mais um ano de trabalho na Legião da Boa Vontade (LBV). Amanhecia 29 de junho de 1956 – Dia de
e
. Nasci no Rio de Janeiro. Com 15 anos, num gesto intuitivo, liguei o rádio. Estava no ar a Rádio Tamoio. Vivíamos os festejos juninos. Surpreso, ouvi os acordes de
— de
(1792-1848) e
(1787-1863) — em tempo ainda distante do Natal. E logo vibrou a palavra de
(1914-1979), saudoso fundador da LBV. Esse fato mudou a minha vida, tal qual a de tantos outros que aguardavam algo que lhes falasse o que precisavam ouvir a respeito de Quem, no dizer de
, nem somos merecedores
:
! Zarur entoava o
(Evangelho, segundo
, 2:14). Naquela hora, como que um raio desceu sobre mim, mas não me fulminou. Pelo contrário: percebi que não sou apenas um produto da carne, posto que certa mentalidade por aí faz alguns pensarem que este mundo seja um açougue. Tenho Espírito. Não em resultado de combinações químicas cerebrais, porquanto a inteligência situa-se além do corpo, como que havendo uma mente psíquica fora do cérebro somático. (...) A partir daquele momento, o que foi despertado em mim não poderia surgir de um pedaço de matéria que um dia se transformará na rebelião famélica dos vermes. Ah! Somos alguma coisa bem superior, que sintoniza as estrelas! É essencial ter, portanto, em nós um diapasão que ressoe na grandeza de sua melodia. (...) No mesmo instante, virei-me para minha saudosa mãe,
(1913-1994), e, decidido, sentenciei:
. Aprendi nestes anos de vida legionária que ninguém faz nada sozinho. No meu 65
aniversário de trabalho nesta Obra – que luta ininterruptamente
– compartilho também essa marca com todos os que, com suas preces e apoio às nossas iniciativas, formam a grande família da Boa Vontade de Deus.
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