Efeito social da prece
- Da Redação com Assessoria
- 12 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Paiva Netto
Quando se ora, a Alma respira, fertilizando a existência espiritual e humana. Fazer prece é essencial para desanuviar o horizonte do coração. E isso se encontra ao alcance de todos, porquanto possuímos a inata capacidade de meditar para escolher o caminho adequado e resolver transtornos que se iniciam no Espírito e, depois, se manifestam no corpo humano, muita vez em forma de doença, e no campo social.
Escrevi em Reflexões da Alma (2003) que quem, religioso ou ateu, souber usufruir do silêncio de Alma fará brotar, de dentro de si, todas as riquezas que o mundo não lhe pode oferecer, a começar pela paz de espírito, que Deus nos prometeu e que ninguém, além Dele, nos pode integralmente proporcionar, porque nem na sua totalidade ainda a conhecemos: “Minha Paz vos deixo, minha Paz vos dou. Eu não vos dou a paz do mundo. Eu vos dou a Paz de Deus, que o mundo não vos pode dar. Não se turbe o vosso coração nem se arreceie, porque Eu estarei convosco, todos os dias, até o fim dos tempos” (Evangelho de Jesus, segundo João, 14:27; e Mateus, 28:20). Não há um pensador sério, guardadas as exceções de praxe, que não necessite entrar, mesmo que vez por outra, no ambiente inspirador da reflexão, dando-lhe este ou aquele nome. E isso não favorece apenas a quietude psíquica, mas igualmente a serenidade somática.
Ideia cuja hora chegou
Em
(1991), digo: Estamos corpo, mas somos Espírito. A nação que compreender e administrar essa Verdade empolgará e governará o mundo no transcorrer do terceiro milênio. E, se alguém julgar tal raciocínio um delírio, apresento-lhe este aforismo do genial Victor Hugo (1802-1885):
. Bem a propósito, o filósofo e sociólogo italiano Pietro Ubaldi (1886-1972), correspondente de Einstein (1879-1955) e grande admirador da Legião da Boa Vontade — que definiu como
—, numa de suas conferências, lembrou-se deste outro apontamento do gigante de Besançon:
. Hoje, até a Ciência já considera que a Espiritualidade Ecumênica pode reduzir o risco de doenças tidas como graves ou incuráveis. Em entrevista à Super Rede Boa Vontade de Comunicação (TV, rádio e internet), em 2009, acerca do tema, declarou o pesquisador, professor e psicobiólogo Ricardo Monezi, doutor em Ciências pelo Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pesquisador associado do Núcleo de Práticas Integrativas do A.C. Camargo Cancer Center:
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