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Jesus ressuscitou, e nós, com Ele.

  • Foto do escritor: Da Redação com Assessoria
    Da Redação com Assessoria
  • 14 de abr. de 2022
  • 4 min de leitura

Paiva Netto

Minhas Irmãs e meus Amigos, minhas Amigas e meus Irmãos, a Semana Santa nos convida a refletir sobre o significado da Ressurreição. Contém notável simbolismo, ainda que você literalmente nela não creia. Não há como negar-lhe o recado de renovação da Esperança em dias melhores, de Paz e de Confraternização Universal entre os povos, mesmo nas piores contingências humanas e sociais. Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, o Príncipe da Paz, ressuscitou, e nós, com Ele, todas as vezes que integrados estamos no Seu pensamento de Amor, Justiça, Solidariedade e Generosidade. Do infortúnio, do qual tantos retiram derrota, Jesus, sob a inspiração de Deus, construiu a Sua Autoridade e estabeleceu o Seu Poder. Aprendamos a vencer com Ele! Foi sepultado, contudo reapareceu à visão de todos, três dias depois. Cada um deles correspondendo a uma figura da Trindade Sagrada, dispostas na ordem inversa: o Espírito Santo, o Cristo e a explosão de luzes quando Ele ressurgiu em Deus, que é o Senhor da Vida, o Criador de todas as criaturas, o Supremo Arquiteto do Universo. Ora, qualquer inspiração para uma existência feliz deveria ser, sem restrições sectárias, buscada no texto bíblico em sua Parte Divina:

“O testemunho de Jesus, o Cristo, é o espírito de profecia”

(Apocalipse, 19:10). Os Profetas são, pelos milênios, guardiães desse testamento, da mensagem de Paz, equilíbrio e confiança que Deus envia aos seres terrestres. Se, vates que são, corajosos não fossem, se não enfrentassem com audácia os tropeços, como hoje herdaríamos o testemunho do Cristo? E esse não principia, conforme pensam alguns, no Evangelho, segundo

Mateus

. Vem desde a Gênese mosaica, porque tudo foi uma preparação, consoante preconizava o saudoso Proclamador da Religião Divina,

Alziro Zarur

(1914-1979), para a Primeira Vinda do Provedor Celeste e o Seu Retorno Triunfal. Ele também afirmava: “

Se Jesus não tivesse ressuscitado, não haveria Cristianismo”.
Jamais temer os desafios

Quando da crucificação do Mestre, os Seus seguidores clamavam entristecidos e até mesmo assustados:

“Jesus morreu!”

No entanto, Ele ressuscitou. Por isso, jamais temamos coisa alguma, incluída a morte (sem que nunca a provoquemos), que é um fatalismo em toda existência material. Todavia, não nos esqueçamos de que a Vida é eterna. Não acabamos no túmulo ou servindo de pasto às aves de rapina. O corpo é somente a vestimenta da Alma. Daí a responsabilidade de cuidarmos bem dele.

Amparo espiritual

Que sentimento profundo nos toma a simples rememoração da trajetória magnífica do Cristo de Deus, que baixou até nós para que tenhamos Espírito e Vida, de forma que a promessa que lemos no Profeta

Joel

, 2:28 e 29, seja sempre realizada:

“E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias!”

E Jesus, na Boa Nova, segundo

Marcos

, 13:11, confirma:

“Quando, pois, vos levarem e entregarem perante os tribunais, não vos preocupeis com o que havereis de dizer, mas aquilo que vos for concedido naquela hora, isso falai; porque não sois os que falais, porque o Espírito Santo falará por vós”

. Em Seu Evangelho, segundo

João

, 11:25 e 26, o Cristo revela:

“Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente.
Credes, porém, nisto que vos digo?”

Nós e tanta gente pelo mundo com lealdade proferimos:

Sim, Jesus, cremos! Cremos! Cremos!

E toda a nossa fortaleza está nessa inquebrantável convicção, porque Contigo aprendemos, nas anotações do Discípulo Amado (João, 15:5), que Tu és a Árvore; nós, apenas os ramos:

“Eu sou a Árvore, vós sois os ramos.
Sem mim, nada podereis fazer

. Portanto, nada poderemos realizar sem o Poder Esplendoroso que do Pai Celestial desce sobre o Filho. E esse Filho sabemos que és Tu, Aquele que manda a nós os Anjos Benfeitores, consoante revela

Paulo Apóstolo

na Epístola aos Hebreus, 1:14:

“em favor daqueles que hão de herdar a salvação”

. Esses Anjos são os nossos Amigos Espirituais, Almas Benditas, Protetores, Espíritos de Deus, aqueles que também formam a Gloriosa Falange de

São Francisco de Assis

, Patrono da Divina Legião da Boa Vontade, fundada em 1

o

de janeiro (Dia da Paz e da Confraternização Universal) de 1950, pelo saudoso Irmão Zarur.

Vida nova

Eis, pois, que todo dia é recomeço e renovação para os que não desprezam o tempo e promovem a Paz ao permanecerem na Fé Realizante, que inspira e impulsiona as Boas Obras, destacadas por Jesus como incentivo para a vida. É Ele próprio Quem assevera no Santo Evangelho, segundo

Lucas

, 21:19:

“Na vossa perseverança, salvareis as vossas Almas”

. Por isso, bradamos:

Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho! Louvado seja o Senhor da Paz! Viva Jesus em nossos corações para sempre!

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

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