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Expressão verídica de Justiça e de Amor

  • Foto do escritor: Da Redação com Assessoria
    Da Redação com Assessoria
  • 3 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Paiva Netto

Muitos ainda confundem Amor com passividade ou impunidade, quando o seu significado é exatamente o contrário. Ora, é inconcebível haver sociedade justa sem que ela receba a sacrossanta iluminação do Mandamento Novo do Divino Legislador,

Jesus

. Por simples dedução ou pela mais pura lógica, aquela que não se nega a reconhecer a existência de uma Sabedoria acima de todo o conhecimento terrestre, notamos que o Cristo Ecumênico, Estadista por excelência, preocupou-se em revelar Sua Instrução Máxima

em forma de Lei

, para estabelecer ordem:

“Amai-vos como Eu vos amei”

(Evangelho, consoante

João

, 13:34). Somos, então, colocados diante do maior de todos os Seus preceitos,

a base da Constituição Legal do Cosmos

. Ele igualmente outorgou

regulamento

à Lei:

“Somente assim podereis ser
re
conhecidos como meus discípulos”

(Evangelho, segundo João, 13:35, conforme a Bíblia de Jerusalém). Logo, devemos imediatamente relacionar a acepção de Justiça à de Amor. No entanto, falo-lhes daquela inspirada nos ditames superiores, que não podem ser tomados pelas barbaridades exercidas em nome do Pai Celestial e do Direito, no decorrer dos milênios.

Fraternidade, Disciplina e Justiça

Escrevi, em

Sociologia do Universo

, que devemos ser piedosos; contudo, comprovado o delito, cumpra-se a lei (lei justa, é claro), visto ser a impunidade sepulcro para as nações. O intrépido

Montesquieu

(1689-1755) é quem observa:

“Uma coisa não é justa porque é lei, mas deve ser lei porque é justa”

. Contra a injustiça devemos incansavelmente lutar com as armas do Mandamento Maior de Jesus (João, 13:34 e 35), posto que, como no ensinamento de

Confúcio

(551-479 a.C.), consignado por seus seguidores:

“O objetivo do castigo é dar um fim ao próprio castigo”

. O Amor nunca pode ser encarado como algo frágil. Do contrário,

Gandhi

(1869-1948) não concluiria que:

“Se um único homem atingir a plenitude do Amor, neutralizará o ódio de milhões”

. Tenhamos, pois, sempre em mente que

a Fraternidade é a Lei. A Ética, a sua disciplina. A Justiça, a aplicação.

Ninguém mais infeliz do que o indigente da Fé e da Caridade.

O direito de defesa

Num improviso que proferi na cidade do Rio de Janeiro/RJ, declarei que

a Justiça Divina é equanimemente a expressão verídica do Amor

, que, por isso mesmo, tantas vezes, educa com severidade, não com maldade. Aqui um esclarecimento se faz imprescindível: não nos esqueçamos daquela lição iniciática que o

Irmão Alziro Zarur

(1914-1979) pôs como Sétimo Mandamento dos Homens e Mulheres da Boa Vontade de Deus:

“Perdoar é transferir o julgamento à Lei de Deus.
Mas o Pai não proíbe que Seus filhos se defendam dos maus”

. O amadurecimento nos irá revelando essa Augusta Face do Pai Celeste,

a qualidade pedagógica de Seu Amor e de Sua Justiça aliados

.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

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