Elevador residencial: recomendações para quem deseja realizar a instalação no lar
- Da Redação com Assessoria
- 24 de fev. de 2022
- 3 min de leitura
O escritório PB Arquitetura, com experiência nesse tipo de solicitação, traz dicas importantes para garantir a segurança e o conforto dos moradores
Para quem vive em uma casa ampla e de vários andares, mora com idosos ou pessoas com dificuldades de locomoção, ou simplesmente busca maior conforto e praticidade, uma boa alternativa é investir na instalação de um elevador residencial. No entanto, esse tipo de equipamento requer um estudo prévio do imóvel, assim como uma pesquisa a respeito do modelo mais adequado. Com vivência em projetos com esse perfil, os arquitetos Bernardo e Priscila Tressino,do escritório PB Arquitetura, esclarecem as principais dúvidas sobre o assunto e dão dicas importantes para quem está pensando em aderir a essa comodidade.
Primeiros passos
Antes de tudo, é fundamental que a casa passe por uma avaliação estrutural para garantir a segurança de todos. Depois disso, é necessário que o projeto seja feito por um profissional da área de arquitetura ou de engenharia. “
”, conta Priscila Tressino.
Decisão
É necessário considerar o tipo de elevador para cada caso. Por isso, uma série de variáveis deve ser considerada antes: Se trata de uma construção nova ou já existente? Qual o número de paradas (andares)? Qual o valor de investimento que o cliente pode custear? Quais as necessidades / dificuldades dos moradores? Tendo essas informações em mãos será mais fácil escolher. Nesse sentido, o mercado oferece desde plataformas elevatórias até elevadores pneumáticos, ou a vácuo.
Medidas
Atualmente, os elevadores mais compactos (para até 4 pavimentos) atendem a maioria das residências. Segundo os profissionais, a cabine de um elevador (para duas pessoas de pé) deve ter, pelo menos, 1,15m x 1,15m. Caso seja necessário transportar uma cadeira de rodas essa medida muda para 1,35m x 1,45m (no mínimo).
Além disso, uma série de características precisa ser levada em conta na hora da construção ou reforma do imóvel. O pé direito do último andar deve ter, pelo menos, 2,70m para comportar a instalação. Já a medida do poço é variável de acordo com o modelo. Portanto, sempre busque especialistas para essa análise
Muita gente tem dúvidas a respeito das diferenças entre os modelos dos edifícios e das residências. “
”, conta Bernardo Tressino.
Assim como toda máquina, o elevador residencial necessita de cuidados no dia a dia. Por isso, os profissionais indicam não apertar várias vezes o botão de chamada, ter cautela com crianças e animais domésticos para evitar acidentes, além da realização da manutenção no tempo estipulado pelo fabricante. Tal prazo pode variar de acordo com o modelo, mas geralmente, o ideal é realizá-la mensalmente.
No caso das regras referentes ao uso e manutenção de elevadores, a legislação é municipal, porém todas seguem as normativas da ABNT. No caso específico de São Paulo se refere a lei 10.348. Por isso, o recomendado é pesquisar mais sobre o que diz a regulamentação da cidade em que o imóvel foi construído.
De acordo com os arquitetos, o equipamento possui várias faixas de preços, portanto pode custar de R$ 40 mil a R$ 80 mil (preço médio), dependendo do número de andares e do modelo. “
”, aconselham.
Apesar do preço elevado, os profissionais recomendam esse tipo de instalação “
, completam.
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